Babalorixá Milton D´Lodê
Herdeiros de axé de Waldemar de Xangô Kamuká, nosso Rei! Nós, de nação Cabinda, mantemos nosso passado lembrado para que nosso futuro seja seguro. Gululú nos deixou o modelo, Waldemar e Otilia o tipificaram, somos assim...perfeitos rsrsrsrs
Minha rainha Olhai por nós
Oxum sempre foi mulher vaidosa, bela e elegante ofuscava a todos com seu brilho vistoso. Uma coisa, porém fazia-lhe falta, queria muito saber sobre os mistérios de Ifá. Tinha sede do conhecimento dos oráculos, precisava conhecer o passado, presente e futuro, somente assim se sentiria realizada. Pensou bastante a respeito e resolveu procurar Exu, usou toda sua doçura e encanto para que ele lhe ensinasse os segredos. Exu sentiu-se atraído pela bela mulher, mas não era de entregar nada gratuitamente e lhe propôs um trato. Se ela ficasse junto dele por sete anos fazendo todos os serviços de sua casa, entregaria os mistérios que ela tanto desejava. Oxum aceitou e durante todo o tempo do trato, lavou, passou e cozinhou para Exu. No final do período tratado, Exu cumpriu o que havia prometido e liberou-a. A moça, entretanto havia se apaixonado e mesmo com os segredos em mãos preferiu continuar morando com ele. Assim viveram por muito tempo em perfeita harmonia. Um dia Oxum estava à beira de um rio cantando com maviosa voz enquanto penteava os cabelos. Xangô, que por ali passava, escondeu-se para ver de onde vinha tão maravilhosa melodia. Ao deparar-se com a beleza encantadora da bela mulher enamorou-se perdidamente. Impetuoso como sempre, foi até ela e declarou-se. Ela, porém, explicando sua condição de casada e feliz, recusou o amor que o homem dizia sentir. Tomado de fúria, não admitia ser contrariado, agarrou a mulher e levou-a para seu reino onde a trancafiou no alto de uma torre de onde somente sairia para unir-se a ele. Dias e noites sem fim se passaram e Oxum em sua masmorra apenas chorava em desespero. Enquanto isso, Exu vasculhava por todos os cantos do mundo a procura da mulher que aprendera a amar e respeitar.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
O Bará e a Igreja de São Pedro
Babalorixá Milton D´Lodê
Um comentário:
Alupo,alupo,alupo bara la lorie exu em primeiro lugar,na batida do hep vou fazendo minha rima,a todos os orixas que protegem nossa vida,bara,ogun,oia yansã xango,odé otim,ossanha e xapanã,oba,ibeje,oxum,iemanja,e oxala,a todo os orixas peço agô para falar,representar a religião de matriz africana cultura milenar quem conhece não se engana,esse é nosso mundo somos povo do axé,é a nossa cultura é a nossa fé,um babalorixa é muito mais que um pai de santo,atentimento o povo todo dia todo ano,yleaxé é muito mais que uma terreira é um quilonbo ressistencia negra,milianos na luta contra o preconceito brigando todo dia pelos nossos direitos.é mano tem muita gente que não intende e não quer aceita nossa religiaõ,para todas essas pessoas eu vou mandar esse refrão.
(Esse é nosso mundo somos povo do axé,repeti 3 ou 4 vezesÈ a nossa cultura é anossa fé) i eu peço justiça para o rei xango,kao cabelecile kao,kao,o nobre rei sabe e já ta acostumado viver essa viagem de ser descrininado.
Eu moro a qui no morro mais não sou nemhum bandido,ando do meu jeito e nimguen tem nada a ver com isso,so batuqueiro com horgulho filho de avagã é com minha mãe yansã,a minha segurança não carrego na cintura carrego no pescoso minha fé minha cultura.A fé que tenho pelo meu orixa me da forças me ajuda a me libertar então africanamente falando eu vi dizer.
africanamente sou boide,respeito é respeito,todo mundo sabe disso então por favor escuti o que eu digo,meu compromisso é com arealidae então por favor vamos falar a verdade,chega de racismo, chega de intolerancia religiosa, vamos respeitar as indifereças, Esse é nosso mundo somos povo do axé,essé nosso mundo somos povo do axé....
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