XANGÔ
Xangô senhor da justiça. É um rei que cuida da administração, do poder e, principalmente, da justiça, determinando o que certo e o que é errado e sua disposição inabalavelmente imparcial, visando acima de tudo a verdade. Representa a autoridade constituída no panteão africano. É uma figura sólida, tanto por esse papel como pelo elemento que a ele é associado, a pedra. Isso, porém, não pode ser usado como indicador da supremacia de Xangô - tal coisa não existe no mundo dos Orixás. Todos parecem ter poder equivalente e, é certo que nenhum Orixá tem mais poderes que o outro e que cada um, dentro de sua especialidade, é o mais poderoso.
Xangô é íntegro, indivisível; com tudo isso, é evidente que um certo autoritarismo faça parte de sua figura. É o Orixá que decide sobre o bem e o mal, possui capacidade de inspirar a aceitação inconteste de suas decisões, pela sua retidão e honestidade quase inquebrantáveis.
Xangô é íntegro, indivisível; com tudo isso, é evidente que um certo autoritarismo faça parte de sua figura. É o Orixá que decide sobre o bem e o mal, possui capacidade de inspirar a aceitação inconteste de suas decisões, pela sua retidão e honestidade quase inquebrantáveis.
Os falangeiros de XANGÔ quando incorporam emitem um brado gutural prolongado (Rulll!!!) e simulam chocar pedras ao peito, batendo com a mão fechada no mesmo. Alguns incorporam de pé, outros ajoelhados.
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